A metafísica do chocolate
Contam os antigos que entre o céu e a terra, em sete pontos extremos, existiram barras de chocolate em estado bruto. Elas teriam o tamanho de três varões e o sabor de 900 frutas e 300 cereais em flocos.
Segundo o que se conta, monges de diversas civilizações com suas ordens foram os primeiros a encontrar estes controversos tesouros, frutos de um ponto em que o sabor intrínseco que permeia o universo se concentra de forma anormal, e, por se tratar de coisa tão metafísica, extremamente perigosos.
Dos monges nórdicos de Ole Alkbar restaram escritos falando das preparações rituais pelas quais passavam os iniciados antes de provarem da barra. E dos monges de Ugon Gambom no Indostão ficaram relatos sobre a loucura que se abateu sobre aqueles que provaram da iguaria sem o devido cuidado.
Estes teriam sucumbido a diversos males, desde espasmos e convulsões a catatonia e loucura irreversível. Em todos os escritos, os monges, separados pelos séculos e pelos continentes, afirmam a mesma coisa: o corpo humano nasce com baixa tolerância à experimentação sensorial múltipla.
A preparação serve justamente para ensinar o corpo a separar os sabores e trazê-los à consciência, um de cada vez. Os iniciados levavam cerca de 20 horas em transe, degustando cada um dos 1200 sabores. Já os mestres chegavam a poder misturar de acordo com a sua vontade: banana com aveia, Manga com abacaxi, damasco com morango, flocos de milho e arroz, e assim por diante.
O monastério de Ilan turgik no médio oriente, foi destruído por mercenários que destruíram sua grande barra e venderam-na em pó, levando à loucura dinastias inteiras da Europa e da Ásia, que pagavam fortunas para misturar um pouco desse pó no leite, e acabavam loucos, alucinados ou mortos.
Estes três registros são os únicos de que se tem notícia. Porém em todos eles são citadas as Sete Barras. Não se sabe se as outras seguem guardadas em pontos chave do nosso mundo ou se a cobiça, a religião e as intempéries da terra já as teriam levado embora. Certo é somente que o chocolate vai continuar levando à loucura todos aqueles que não souberem fazer dele o uso correto.
Segundo o que se conta, monges de diversas civilizações com suas ordens foram os primeiros a encontrar estes controversos tesouros, frutos de um ponto em que o sabor intrínseco que permeia o universo se concentra de forma anormal, e, por se tratar de coisa tão metafísica, extremamente perigosos.
Dos monges nórdicos de Ole Alkbar restaram escritos falando das preparações rituais pelas quais passavam os iniciados antes de provarem da barra. E dos monges de Ugon Gambom no Indostão ficaram relatos sobre a loucura que se abateu sobre aqueles que provaram da iguaria sem o devido cuidado.
Estes teriam sucumbido a diversos males, desde espasmos e convulsões a catatonia e loucura irreversível. Em todos os escritos, os monges, separados pelos séculos e pelos continentes, afirmam a mesma coisa: o corpo humano nasce com baixa tolerância à experimentação sensorial múltipla.
A preparação serve justamente para ensinar o corpo a separar os sabores e trazê-los à consciência, um de cada vez. Os iniciados levavam cerca de 20 horas em transe, degustando cada um dos 1200 sabores. Já os mestres chegavam a poder misturar de acordo com a sua vontade: banana com aveia, Manga com abacaxi, damasco com morango, flocos de milho e arroz, e assim por diante.
O monastério de Ilan turgik no médio oriente, foi destruído por mercenários que destruíram sua grande barra e venderam-na em pó, levando à loucura dinastias inteiras da Europa e da Ásia, que pagavam fortunas para misturar um pouco desse pó no leite, e acabavam loucos, alucinados ou mortos.
Estes três registros são os únicos de que se tem notícia. Porém em todos eles são citadas as Sete Barras. Não se sabe se as outras seguem guardadas em pontos chave do nosso mundo ou se a cobiça, a religião e as intempéries da terra já as teriam levado embora. Certo é somente que o chocolate vai continuar levando à loucura todos aqueles que não souberem fazer dele o uso correto.
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