Fotoconto IV - Da consciência.
De repente não havia carros, e quando o som das buzinas e descargas cessou, foi como se uma sirene altíssima invadisse os ouvidos das pessoas. Logo não havia mais fumaça e o pulmão respirou aliviado. Os prédios, as ruas, o posto policial, a carteira de dinheiro, tudo desapareceu em instantes.
Houve os que se desesperassem, os que corressem nus, gritando, antes de sumirem também. Pois todos sumiram também, e a cidade foi se acabando até que eles dois se encontraram sozinhos naquela imensidão de quietude.
Em nenhum momento haviam aparentado incômodo, em nenhum momento alteraram o passo ou se quer mudaram de direção. Não havia surpresa pois estavam, de fato, sozinhos o tempo todo.
Fotografia: Ricardo Borges
Houve os que se desesperassem, os que corressem nus, gritando, antes de sumirem também. Pois todos sumiram também, e a cidade foi se acabando até que eles dois se encontraram sozinhos naquela imensidão de quietude.
Em nenhum momento haviam aparentado incômodo, em nenhum momento alteraram o passo ou se quer mudaram de direção. Não havia surpresa pois estavam, de fato, sozinhos o tempo todo.
Fotografia: Ricardo Borges
2 Comments:
oxe, não sabia que tinha carro na lua não... ho ho ho...
curti, mam! :)
muito bom
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